
A única coisa que tenho para te dar são os meus ombros, palavras bonitas, palermices filosóficas, enfim…um pouco daquilo que sou, queres?
Queres mesmo?
Desconfio que o que te ofereço tu não precisas, mas eu faço-o na mesma. Não me perguntes porque penso isto. É o que eu vejo e apesar de tudo tenho de te dizer que continuo a achar-te graça.
Já te contei as minhas paranóias e nao fugiste. Ouviste e contaste um bocadinho das tuas também. Eu sei que passaste por muitas coisas. Nota-se nas expressões demasiado expressivas que dizes ter. Olha que eu também e sobrevivi. Verdade que fiquei um farrapo humano, mas depois fui a varanda fumar um cigarro e fiquei na minha paz. Sozinha e louca. Tu sabes como é.
1 comentário:
grandes Palavras!
Enviar um comentário